Usar cinto de segurança vale a vida!!


O primeiro cinto de segurança foi patenteado em 1895, nos Estados Unidos. Mas, apenas em 1958, o Corvette fabricado pela Chevrolet passou a ser equipado com cintos de segurança do tipo abdominal.O cinto de três pontos — preso à estrutura do veículo, não ao assento — foi desenvolvido pelo engenheiro sueco Nils Bohlin, da Volvo, em 1959.

No Brasil, o cinto de segurança se tornou item obrigatório para ocupantes do banco dianteiro dos automóveis particulares ou de aluguel que circulassem pela cidade de São Paulo desde 1994 de acordo com a lei municipal que também proibiu crianças menores de 10 anos de utilizar o banco dianteiro dos carros.

No ano seguinte, outra lei municipal estendeu a obrigatoriedade do uso do cinto aos ocupantes do banco dianteiro dos utilitários, caminhões e veículos da união, estados e municípios, bem como aos motoristas de ônibus. A medida, que inicialmente gerou polêmica, logo foi incorporada e se transformou em um hábito de motorista e passageiros brasileiros, garantindo que milhares de vidas fossem salvas.


O cinto de segurança é um dispositivo de prevenção de danos físicos ao condutor do veículo.

De acordo com o artigo 65 do código de trânsito brasileiro o cinto de segurança é de uso obrigatório para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional.

O cinto de segurança é uma ferramenta simples que serve para proteger a vida e diminuir as conseqüências dos acidentes de trânsito. Ele impede, em casos de colisão, que o corpo humano se choque contra o volante, painel e para brisas, ou que seja projetado para fora do carro.


Mas, não só os motoristas devem usar o cinto de segurança, os passageiros também devem usá-lo, até mesmo quando ocupam o banco traseiro do veículo. Apesar de diversas campanhas de conscientização do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) e dos Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRAN’S), ainda existem muitas incidências do não uso do cinto pelos passageiros do banco traseiro dos veículos.

A partir de uma simulação feita departamento de testes de uma das maiores montadoras de carro do país, se uma pessoa de 60 Kg for arremessada de uma carro com velocidade a 60 Km/h esse corpo fará uma colisão de uma tonelada aproximadamente, sendo impossível a não ocorrência de uma morte instantânea. Segundo o comandante da Companhia de Policiamento no Trânsito (CPTran), capitão Gilmar Santos, a campanha nacional para o uso do cinto surtiu efeito, mas, acrescentou que “Ainda falta muito para uma diminuição considerável do número de mortes no trânsito”, concluiu o capitão.


As estatísticas sobre a eficiência do cinto de segurança divulgadas por entidades internacionais de segurança de trânsito mostram que a utilização de cintos de segurança reduz em até 30% as conseqüências fatais em acidentes. Conseqüências graves como traumatismos e perda de visão são reduzidas em até 60% com o uso do cinto de segurança.


É importante ressaltar que quando o veículo sofre uma colisão, o cinto recebe uma carga de esforço, sendo necessário verificar também como ficou o equipamento. Poucas pessoas lembram de checar o cinto, mas em caso de colisão, o correto é fazer a troca do equipamento, conforme dados da CESVI (Centro de Experimentação de Segurança Viária).

A vida útil do cinto de segurança depende das condições em que o carro é exposto, e também do uso correto do item. O motorista deve observar periodicamente se há sinais de desgastes no cardaço e verificar se o fecho não está travando adequadamente. Ele tem que fechar e abrir corretamente.

Na hora de trocar, verifique se o equipamento é compatível com as especificações do seu carro e se possui certificado de qualidade.




Algumas dicas sobre cinto segurança

* Crianças com até 10 quilos devem ser transportadas em berço portátil.

* Crianças de 10 a 18 quilos devem ser transportadas em berço portátil com anteparo abdominal

* Crianças com 18 a 25 quilos devem ter transportadas em cadeiras específicas.

* Crianças com 25 a 32 quilos, com estatura inferior a 1,5 metros, deverão usar assentos especiais de segurança, que permitem utilizar o cinto de segurança original do veiculo.

* Idosos e deficientes físicos deverão observar que o cinto de segurança deve passar sobre o meio do ombro, devidamente ajustado ao corpo. Nunca sobre o pescoço!




Pense nisso!!!!!!

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SAIBA UM POUCO SOBRE PRIMEIROS SOCORROS




VEJA BREVE RESUMO:

PRIMEIROS SOCORROS

São os primeiros procedimentos efetuados a uma pessoa cujo estado físico coloca em risco a sua própria vida.

SOCORRISTA : É toda pessoa capacitada, ou não, disposta a prestar atendimento emergencial às vítimas, quer seja de mal clínico ou traumático.

1- SINAIS VITAIS :São todos os sinais que indicam a existência de vida, e pelos quais podemos ter a noção do estado geral da vítima.

SINAL : É aquele parâmetro de vida que o socorrista afere através do ver, ouvir e sentir, tais como os movimentos respiratórios e a temperatura corporal.

SINTOMA : Aquilo que o paciente relata sobre si, tais como, náuseas, dores, falta de sensação, etc.

2 - TEMPERATURA CORPORAL :É a quantidade de calor existente em um corpo.
CLASSIFICA-SE EM:

HIPOTERMIA - Temperatura abaixo do valor normal. Nestes casos devem-se aquecer o paciente com cobertores, agasalhos e outras medidas.

HIPERTERMIA - Aumento brusco da temperatura corporal acima da normal. O paciente é colocado em locais frios, com compressas frias, ingestão de líquidos e outras medidas.

TERMO TÉCNICO AVALIAÇÃO

NORMOTERMIA 36 à 37 º C
FEBRÍCULA OU ESTADO FEBRIL 37,1 a 37,5 º C
FEBRE 37,5 a 39
PIREXIA 39,1 a 40
HIPERPIREXIA Acima de 40 º C
3 - PRESSÃO ARTERIAL: (P.A.)É a pressão que o sangue exerce nas paredes internas das artérias.
1.3.1 - VALORES CONSIDERADOS NORMAIS EM UMA PESSOA

PRESSÃO SISTÓLICA OU PRESSÃO MÁXIMA : por volta de 90 a 140 mmhg

PRESSÃO DIASTÓLICA OU PRESSÃO MÍNIMA : por volta de 60 a 90 mmhg

PRESSÃO MÉDIA : por volta de 120 X 80 mmhg.

1.3.2 - ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE AFETAM A P. A.
AUMENTA a P.A (hipertensão ): alimentação, medo, ansiedade, exercícios físicos, dor, drogas e entre outros.

DIMINUI a P. A ( hipotensão ) : repouso, depressão, Jejum e entre outros.
4 - PULSO:
É a ondulação produzida pela força do sangue contra as paredes das artérias, induzida pela sístole e diástole: movimentos do coração.
TERMO TÉCNICO AVALIAÇÃO BATIMENTOS P/ MINUTOS


NORMAL
HOMENS 60 a 100
MULHERES 70 a 90
CRIANÇAS 100 a 120
RECÉM NASCIDOS 120 a 140
NASCITUROS 140 a 160

TAQUICARDIA:
MOVIMENTO RÁPIDO

BRADICARDIA
MOVIMENTO LENTO

DICRÓTICO
IMPRESSÃO DE DOIS BATIMENTOS

FILIFORME
FRACO E DE DIFÍCIL CONTAGEM

5 - RESPIRAÇÃO:
Processo pelo qual o organismo absorve oxigênio do meio ambiente e elimina o gás carbônico, resultante da troca gasosa (hematose).

TERMO TÉCNICO AVALIAÇÃO

EUPNÉIA
MOV. NORMAL ( 12 A 20 MRPM)

DISPNÉIA
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA

TAQUIPNÉIA
MOV. ACELERADO

BRADIPNÉIA
MOV. LENTO

ORTOPNÉIA
DIF. EM RESPIRAR DEITADO

CUS MAUL
AGONIZANTE

CHEYNE STOKES
IRREGULAR C/ PERÍODO DE APNÉIA

APNÉIA
AUSÊNCIA DA RESPIRAÇÃO

6- REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR ( RCP)

PARADA CADÍACA - É a parada do bombeamento do coração, ou quando o músculo cardíaco, em condições de debilidade, não se contrai e não se distende com a força necessária para assegurar a quantidade suficiente de sangue à circulação.
6.1 - POSSÍVEIS CAUSAS:
1. - Cardíacas (fibrilação ventricular, assistolia ventricular);

2. - Asfixia (afogamento, intoxicação por CO2 ou medicamentosas);

3. - Traumatismo Crânio Encefálico -TCE, Traumatismo Raquimedular- TRM;
4. - Obstrução das vias aéreas;

5. - Estrangulamento;

6. - hemorragias graves e outras enfermidades.

6.2 - SINAIS E SINTOMAS:
1. - Perda imediata da consciência;

2. - Ausência de pulsos (débil ou filiforme)

3. - Ausência de sons cardíacos audíveis;

4. - Ausência da respiração

5. - Dilatação das pupilas;

6. - Palidez e cianose;

7. - Morte aparente ou morte definitiva.

REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)

1- VERIFICAÇÃO DO PULSO / RESPIRAÇÃO / VENTILAÇÃO
1 º PASSO: Extensão do pescoço
2 º PASSO: Ausculte a respiração por 15s
3 º PASSO: Veja a expansão do tórax
4 º PASSO: Apalpe o pulso carotídeo por 15s

2- INSUFLAÇÕES
5 º PASSO: Ventile com duas insuflações

3- MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA (MCE)

6 º PASSO: Localize o ponto de MCE acima do Apêndice Xifóide
7 º PASSO: Posicione as mãos sobre o tórax
8 º PASSO: Faça a compressão: 02 INSUFLAÇÕES x 30 COMPRESSÕES
9 º PASSO: Verifique o pulso carotídeo a cada 60 segundos
CUIDADOS DECORRENTES

SITUAÇÃO
PROVIDÊNCIAS
1- VENTILAÇÃO Verificar a obstrução das vias aéreas
2- ATENDIMENTO A vítima deverá estar sobre uma superfície plana e firme
3- MEMBROS Os membros inferiores deverão ser elevados a 45°

7- DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

ASFIXIA - É a interrupção dos movimentos respiratórios e/ou entrada de ar respirável.
ALGUMAS CAUSAS QUE PROPICIAM UMA PARADA RESPIRATÓRIA
OBSTRUÇÃO DA PASSAGEM DE AR:
Corpo estranho;
Afogamento;
Estrangulamento;
Soterramento;
Pela língua.
Gases tóxicos ( fumaça, gases dos motores).

INTERFERÊNCIA NA FUNÇÃO DO CENTRO RESPIRATÓRIO

Choque elétrico;
Venenos;
Doenças;
Ferimentos na cabeça ou no aparelho respiratório.

DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS


MANOBRAS DE HEIMLICH

1-VÍTIMA EM PÉ - INICIAL
1 º PASSO: Abordar a vítima pelas costas
2 º PASSO: Posicionar a mão fechada abaixo Apêndice Xifóide
3 º PASSO: Colocar a mão oposta sobre a primeira
4 º PASSO: Fazer quatro compressões firmes

2- VÍTIMA EM PÉ - ALTERNATIVO
5 º PASSO: Apoiar o queixo com o braço sob as aquixilas
6 º PASSO: Curvar a vítima para frente
7 º PASSO: Dar quatro tapas nas costas entre as escápulas

3- VÍTIMA DEITADA
8 º PASSO: Colocar a vítima em decúbito dorsal
9 º PASSO: Extensão do pescoço
10 º PASSO: Ventile com duas insuflações
11 º PASSO: Posicionar-se sobre o abdômen
12 º PASSO: Comprimir o abdômen
13 º PASSO: Verificar o corpo estranho nas vias aéreas

3-VÍTIMA EM DECÚBITO LATERAL

14 º PASSO: Colocar a vítima em decúbito lateral

15 º PASSO: Dar quatro tapas nas costas da vítima entre as escápulas

16 º PASSO: Verificar o corpo estranho nas vias aéreas

CUIDADOS DECORRENTES

SITUAÇÃO PROVIDÊNCIAS
1- INCONCIÊNCIA A cada 60s realizar duas insuflações
2- CORPO ESTRANHO Observar a presença de corpo estranho nas vias aéreas
8 - AFOGAMENTO
Acidente causado pela obstrução das vias aéreas por meio líquido, podendo ser provocada pela inundação das vias aéreas ou por fechamento da glote, resultando em uma asfixia.

SINAIS E SINTOMAS

Nervosismo, taquicardia, tremores, palidez, náuseas, vômitos, cianose, midríase, parada cardíaca e/ou respiratória.
CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO
- QUANTO AO TIPO
SÊCO
ÁGUA DOCE
ÁGUA SALGADA

- QUANTO A CAUSA DO AFOGAMENTO
PRIMÁRIO- não existe indício de causa determinante.
SECUNDÁRIO- existe indício de causa determinante.


• QUANTO A GRAVIDADE DO AFOGAMENTO
TIPO PROCEDIMENTO

GRAU I OU BENÍGNO Colocar a vítima em repouso e aquecê-la, tranquilizar a mesma.


GRAU II OU MODERADO Colocar a vítima em repouso, aquecê-la, tranqüilizá-la, se dispor colocar um cateter nasal de O2 a 5 l/m, encaminha-la ao médico.

GRAU III OU GRAVE DVA (manobra de Heimlich) cateter nasal de 5 l/m, aquecê-la, tranquiliza-la, encaminha-la ao atendimento médico.


GRAU IV OU GRAVISSÍMO DVA (manobra de Heimlich), ventilação artificial em parada respiratória, RCP se em parada completa, aquecê-la, tranquiliza-la, encaminha-la o mais rápido ao atendimento especializado.

9- ELETROCUSSÃO

Electrocussão é a morte provocada pela exposição do corpo a uma carga letal de energia elétrica. Pode ocorrer com alta voltagem (raios e fios de alta tensão) ou baixa voltagem (menos de 600 volts), neste caso em poças d'água ou com roupas molhadas. As manifestações clínicas da eletrocussão podem variar desde queixas leves até lesões teciduais extensas ou mesmo morte instantânea.

É importante ter sempre em mente que a aparência superficial de uma queimadura elétrica pode subestimar a intensidade da destruição tecidual.

Esses acidentes causados por contatos com eletricidade podem levar a vítima a uma parada cardíaca e/ou paralisação da respiração, por contração dos músculos responsáveis pela mesma, ocasionando queimaduras locais de limites bem definidos ou de grande extensão.

A gravidade de um acidente vai depender da intensidade da corrente, do caminho percorrido no corpo, e da resistência do mesmo. A morte ocorre por asfixia, pelo fato dos músculos torácicos contraírem-se instantaneamente. Pode ocorrer também a interrupção da circulação sangüínea, sendo necessária a aplicação de MCE.


PROCEDIMENTOS:

Procurar saber a tensão da rede;

Desligar a rede elétrica;

Retirar o acidentado usando madeira seca, cinto de couro, tecido forte, etc.

Avaliar as condições da vítima seguindo os seguintes exames:

Pulmão (respiração);

Coração (necessidade de RCP);

Sistema Nervoso ( consciente, paralisia);

Pele (queimaduras);

Fraturas (resultante da contração dos músculos);

Sinais Vitais (observá-los durante o transporte).

10 - HEMORRAGIAS

Termo técnico usado para definir sangramento, ou seja, o derramamento de sangue do seu leito normal (artérias/veias), para dentro ou fora do corpo humano.

SINAIS E SINTOMAS:

Sudorese;

Cianose nas extremidades;

Cianose pálida (expressão cadavérica)

Midríase;

Apatia;

Sede, se consciente;

Taquicardia;

Hipotensão;

Formigamento (dormência).

TRATAMENTO

Pressão direta;
Curativo compressivo;
Elevação do membro se a hemorragia for nos membros;
Pressão direta na artéria proximal;

CUIDADOS ADICIONAIS

Proteger a vítima contra o estado de choque, mantendo-a aquecida;
Limpar o ferimento antes de efetivar a Hemostasia;
Usar luvas de procedimento descartáveis;

OBS.: No caso do curativo compressivo não retirar a primeira gaze, mesmo que esteja ensopada de sangue;

Se necessário for, usar as três técnicas de tratamento junta para conter a hemorragia;

PONTOS DE COMPRESSÃO:

Pulsos temporal;
Carotídeo;
Femoral;
Poplíteo;
radial ;
e tibial.

11- QUEIMADURAS

São lesões causadas por diferentes agentes externos de gravidade variável desde lesões leves a lesões extensas e profundas que podem colocar em risco a vida da vítima.

Profundidade da lesão: Existem vários graus de profundidade em uma mesma lesão. Depende das camadas da pele afetada.

1º GRAU
. Local afetado - Epiderme;
. Agente mais comum - sol;
. Pele avermelhada e seca com dor leve e moderada.

2º GRAU
. Local afetado - derme (camada média);
. Agente mais comum - líquidos aquecidos;
. Bolhas e dor moderada a severa.

3º GRAU

. Local afetado - Hipoderme (camada profunda);
. Agente mais comum - contato direto com eletricidade ou chama;
. Pele esbranquiçada ou carbonizada e ausência de dor (por ter queimado as terminações nervosas).

PROCEDIMENTOS

- Se a vitima estiver em chamas, procure enrolá-la com um cobertor para apagar o fogo;

- Mantenha o cobertor úmido;

- Não ponha manteiga, creme dental ou outras substancia gordurosas na área afetada;

- Não fure bolhas e evite tocar na área afetada;

- Não puxe as vestes grudadas no corpo da vitima;

- Transportar imediatamente a unidade de saúde mais próxima.


Duas regras podem ser utilizadas para 'medir' a extensão da queimadura:

I.- Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo dele):
Cabeça - 9%
Tronco frente - 18%
Tronco costas - 18%
Membros superiores - 9% cada
Membros inferiores - 18% cada
Genitais - 1%



II- Regra da palma da mão: geralmente a palma da mão de um indivíduo representa 1% de sua superfície corporal. Assim pode ser estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o “número de palmas”.

As queimaduras de mãos, pés, face, períneo, pescoço e olhos, quaisquer que sejam a profundidade e a extensão, necessitam de tratamento hospitalar. A gravidade da queimadura será determinada pela profundidade, extensão e a área afetada.

COMO EVITAR QUEIMADURAS EM CASA

Panelas quentes — Elas são um perigo dentro de casa, principalmente para as crianças. As panelas devem ficar sempre com o cabo virado para dentro do fogão, de modo a evitar possíveis acidentes.

Álcool — O produto tem de estar sempre em local afastado do fogo e das crianças.

Eletricidade — Sempre que houver criança em casa, é preciso deixar as tomadas protegidas, os fios elétricos isolados e procurar manter os meninos sempre calçados com sapatos ou chinelos de borracha.

Velas — Não é prudente acender velas dentro de casa. Se for necessário, tome o cuidado de colocá-las longe dos carpetes e das cortinas.

Cigarros — Não acender cigarro na cama antes de dormir. O fumante pode dormir e a brasa cair no colchão provocando um incêndio.

Bibliografia:
www.google.com.br;
http://www.bombeiros.ac.gov.br/diversos/primeiros_socorros.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/o-que-define-o-grau-de-queimadura/o-que-define-o-grau-de-queimadura-2.php







Usuários do metrô de São Paulo aprendem a salvar vidas









Vídeo ensina como agir em casos de parada cardíaca










Uso do desfibrilador 'inteligente' pode salvar vidas







Espero que tenham gostado veja também o livro PHTLS

Será que agora vai concursados da saúde de jampa?


A justiça determinou que o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, efetive até sexta-feira que vem dia 25 a contratação dos concursados da Saúde aprovados no concurso feito em abril de 2010. Para que sejam contratados o prefeito terá que demitir todos os temporários que estão ocupando as vagas dos verdadeiros donos por direito.


O último protesto dos servidores que aguardam a contratação foi sexta- feira 18 passada aproveitando a visita do ministro da saúde.

É ver pra crer!!!

Concursados fazem manifestação na Estação Ciência e são ignorados por Luciano Agra

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ClickPB
Autor:Thibério Rodrigues

Dezenas de manifestantes aprovados no último concurso público da Saúde da Prefeitura de João Pessoa ocuparam ontem (18) o Auditório da Estacão Ciência, na Capital, para reivindicar ao prefeito Luciano Agra suas contratações e denunciar a existência de mais de 11 mil prestadores de serviços que ocupam seus lugares.

A manifestação aconteceu durante a passagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pela cidade. Os concursados levaram faixas ao local com mensagens de protestos ao prefeito. “A justiça determinou a convocação de 1.100 aprovados e não de 110. Cumpra a lei!, estava escrito em uma das faixas.

Segundo um dos manifestantes, eles insistiram várias vezes em falar com o prefeito, mas não foram atendidos. “Um segurança ainda me segurou pela rouba e ordenou que nós baixássemos as faixas, dizendo que ali não era um local público”, disse indignado um dos concursados.

Os manifestantes denunciaram que desde janeiro, o prefeito Luciano Agra vem declarando na imprensa que os aprovados serão contratados gradativamente. De acordo com eles, o concurso foi homologado em julho do ano passado e a Prefeitura teria um prazo até amanhã (20) para convocar todos o aprovados.

Eles protestaram, também, ontem pela manhã nas principais ruas do centro de João Pessoa. A manifestação foi acompanhada de um grande apitaço que terminou na Praça 1817, onde centenas de policiais estão acampados há mais de uma semana.

http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20110219025052&cat=paraiba&keys=concursados-fazem-manifestacao-estacao-ciencia-sao-ignorados-luciano-agra

O que você precisa saber sobre Câncer de mama

Autor:INCA



O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.

Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos nesse grupo. No Brasil, são esperados 49.400 novos casos em 2010, com risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres.


Sintomas
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.


Fatores de Risco
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.

Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.


Detecção Precoce
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.

O Exame Clínico das Mamas (ECM)
Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial. O Exame Clínico das Mamas deve ser realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para Controle do Câncer de Mama.

A sensibilidade do ECM varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos. A especificidade varia de 88% a 96% em mulheres com idade entre 50 e 59 e entre 71% a 84% nas que estão entre 40 e 49 anos.

A Mamografia

A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).

É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.

Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.

A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.

Os resultados de ensaios clínicos randomizados que comparam a mortalidade em mulheres convidadas para rastreamento mamográfico com mulheres não submetidas a nenhuma intervenção são favoráveis ao uso da mamografia como método de detecção precoce capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama. As conclusões de estudos de meta-análise demonstram que os benefícios do uso da mamografia se referem, principalmente, a cerca de 30% de diminuição da mortalidade em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.

O Auto-Exame das Mamas
O INCA não estimula o auto-exame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.

As evidências científicas sugerem que o auto-exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o auto-exame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.

Passos para o auto-exame





Lembre-se que:
O exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.

Elevação de 16% folha de pessoal paraibanos

O NORTE ON-LINE
Primeiro Caderno | Política
Edição de segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Prefeitos elevam folha em 16%
Desafiando a recomendação do Ministério Público, gestores aumentaram os gastos durante o ano passado
Autor: Thais Cirino // thaiscirino.pb@dabr.com.br

Adespesa dos municípios paraibanos com a folha de pessoal aumentou 16,2% entre os meses de janeiro e novembro de 2010, segundo dados do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres) do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O motivo foi a contratação de funcionários temporários realizada no período, apesar da determinação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para que os prefeitos demitissem os servidores admitidos sem concurso público.

Somando-se valores informados pelas 223 cidades no ano passado, o gasto com o pagamento da folha de pessoal obteve uma elevação de R$ 19 milhões, mesmo com a recomendação do MPPB logo no início do ano. Em janeiro o montante declarado foi de R$ 117 milhões enquanto em novembro a despesa com a realização dos pagamentos chegou a R$ 136 milhões.

Um exemplo das contratações ocorreu no município de Patos, Sertão do estado. Em janeiro, a prefeitura gastava R$ 3 milhões com a folha de pagamento. Desse total, R$ 986 mileram pagos aos funcionários contratados por excepcional interesse público. No mês de novembro, o valor saltou para R$ 3,5 milhões, sendo que R$ 1,4 milhão foram para os contratos excepcionais. A quantidade de servidores nesta "modalidade" de contratação também saltou de 960 para 1.484 pessoas. A situação mudou em janeiro, quando o prefeito Nabor Wanderley decidiu exonerar todos os servidores comissionados. Os novos dados, no entanto, ainda não estão disponíveis no site do Tribunal de Contas.

Link:http://www.jornalonorte.com.br/2011/02/14/politica1_0.php

Mais Um Protesto dos APROVADOS da saúde João Pessoa!!



Mais um protesto feito pelos concursados da saúde de João Pessoa,é lamentável que esses aprovados no concurso da prefeitura de João Pessoa ainda tenham que esperar a boa vontade do prefeito para serem efetivados tenham que se submeter a isso( gastando dinheiro com carros de som, faixas entre outras coisas) para terem o direito de serem convocados, um direito que eles já possuem e que o prefeito dessa cidade em vez de convocá-los coloca para trabalhar prestadores de serviço com o intuito de "economizar". A prova desse concurso foi realizada em abril de 2010 estando eles desde então na luta pela convocação. Esse tipo de manifestação não só se restringe a esses concursados outros municipios já receberam protestos de vários aprovados em outros concursos em municípios da própria Paraiba.
Como eles mesmos colocaram nas faixas Aprovados em concurso TAMBÉM tem barriga!!

Presidente do Cofen defende Enfermagem na Globonews

Notícias concurso João pessoa!

Aprovados em concurso da saúde realizam protesto para cobrar convocação
Sexta, 04 de Fevereiro de 2011 19h18

Os profissionais aprovados no último concurso público da área da saúde realizado pela Prefeitura de João Pessoa promovem na próxima segunda-feira, dia 7, às 9h, na Praça Pedro Américo, localizada em frente ao Paço Municipal, a primeira manifestação pública que tem o objetivo de reivindicar do prefeito Luciano Agra a sua imediata contratação.

Os organizadores do movimento pretendem ainda com a realização desta atividade chamar a atenção da sociedade para a necessidade de mais profissionais de saúde no âmbito do município de João Pessoa garantindo um melhor atendimento à população.

Estarão em praça pública profissionais de várias categorias como assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos entre outras. Trajando branco, caracterizando a Saúde, eles vão estar com carro de som, portando faixas e distribuindo material explicativo. A idéia é também promover um grande apitaço.

Autor: o Norte online

Enfermagem 30 horas já!!


A Organização Internacional do Trabalho (OIT) da Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda a Jornada de 30 horas, argumentando que é o melhor para pacientes e trabalhadores da saúde do mundo inteiro.
A II Conferência Nacional de Recursos Humanos para a Saúde de 1993 propôs que, "considerando a natureza da atividade em saúde, a jornada máxima de trabalho para os trabalhadores de saúde seja de 30 horas semanais".

Todas as últimas conferências nacionais, estaduais e municipais de saúde têm aprovado a Jornada de 30 horas semanais para os trabalhadores da área.

Não dá mais para esperar, a Enfermagem precisa conquistar este direito: 30 horas semanais de trabalho.

Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn
Conselho Federal de Enfermagem – COFEN
Leia + http://www.abennacional.org.br/index.php?path=95
O Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) realiza nos próximos dias 18 e 19 de fevereiro o curso sobre Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que acontece no auditório do Regional e já está com a primeira turma completa. A enfermeira Elizabeth Moura Soares de Souza será a facilitadora do curso.

O objetivo do curso é aperfeiçoar a capacitação dos enfermeiros em relação À Sistematização da Assistência de Enfermagem, alinhada com a Resolução COFEN nº 358/2009 e utilizando a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE).

De acordo com o coordenador do Programa de Aperfeiçoamento em Enfermagem (PAE) do Coren-AL, Conselheiro Francisco Brandão, a primeira turma atende a demanda dos Enfermeiros Responsáveis Técnicos. “Os interessados podem entrar em contato com o Conselho pelo 3326-1023 e entrar na lista de espera para os cursos que serão realizados a partir de abril”.

O PAE teve início no segundo semestre de 2010 e já capacitou 112 pessoas, nos cursos de Feridas e Normatização Para Atendimento ao Paciente Queimado. Outros cursos serão ofertados para Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. As inscrições serão realizadas pelo www.corenalagoas.org.br .

As teorias da administração e a enfermagem

Teorias da Enfermagem

A enfermagem, como qualquer atividade humana, possui um conjunto de idéias e modos de atuar que constitui o conhecimento, o saber em que se baseia sua prestação de serviços a sociedade (Souza, 1988).

Durante muitos anos, a enfermagem teve uma orientação dirigida para enfrentar circunstâncias imediatas, de modo espontâneo, intuitivo e tradicional. (Gomes, 2004) A partir daí a enfermagem passa a investir tempo e esforços consideráveis no desenvolvimento de teorias, modelos e marcos conceituais visando direcionar a prática profissional e estabelecer as bases de seu conhecimento.

As teorias servem de referencial para a análise da prática de enfermagem. As teóricas explicam, cada uma a seu modo, a prática de enfermagem, por meio de conceitos que expressam o desenvolvimento de ações por meio das quais ficam explicitadas suas visões do mundo profissional. (Gomes,2004)

DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DA ENFERMAGEM

O desenvolvimento da teoria da enfermagem proporcionou direção para a educação e a pesquisa.
A introdução das teorias da enfermagem historicamente teve seu inicio com Florence Nightingale(1860), que em Notas para a enfermagem ela foi a pioneira a discutir um referencial para as práticas de enfermagem.

Florence conceituou o papel da enfermagem como a manipuladora do ambiente para facilitar, encorajar o processo de recuperação, proporcionando ventilação, calor, luz, alimentação, limpeza e controle de ruídos.

Seu referencial para a enfermagem pode ser visto nos dias atuais na prática de enfermagem em termos da monitorização do estado nutricional do cliente e das precauções padrões subseqüentes.
Os enfermeiros desenvolveram varias teorias que proporcionam diferentes explanações para a disciplina enfermagem.

Todas as teorias compartilham quatro conceitos centrais: pessoa, ambiente, saúde e enfermagem.

Pessoa - refere-se a todos os seres humanos. As pessoas são receptoras no cuidados de enfermagem, elas incluem indivíduos, família, comunidade e grupo.

Ambiente – incluem fatores que afetam indivíduos interna e externamente. Significa principalmente o cenário onde os cuidados de saúde são prestados.

Saúde – geralmente refere-se ao estado de bem estar da pessoa.

Enfermagem – é conceito central para todas as teorias de enfermagem. As definições de enfermagem descrevem o que a enfermagem é o que os enfermeiros fazem e como os mesmos interagem com os clientes.

PRINCIPAIS TEORIAS

Ano 1860 TEORIA O QUE É O QUE NÃO.
Teórica Florence Nightingale . Notas sobre enfermagem

Propósito: Ajudar as pessoas responsáveis pelo cuidado do cliente a “ pensar como a enfermeira” a teoria aborda as necessidades fundamentais do doente o principio básico do bom cuidado de saúde.

Tópicos dos componentes:

Pessoa – um indíviduo com processos reparativos vitais para lidar com a doença.

Ambiente – condição externa que afetam a vida e desenvolvimento do individuo. O foco é na ventilação, luz, aquecimento e nos odores.

Saúde – o foco é no processo reparativos da saúde

Enfermagem – a meta é posicionar o paciente na melhor condição para um bom cuidado de saúde.

1952 TEORIAS INTERPESSOAIS EM ENFERMAGEM.
Teórica: Hildegard. E. Peplau



Propósito: desenvolver uma interação interpessoal entre o cliente e a enfermagem.

Tópicos dos componentes:

Pessoa: um organismo que luta para reduzir a tensão gerada pelas necessidades.

Ambiente: implicitamente definido; o processo interpessoal está sempre incluído, e o meio psicodinâmico recebe atenção, com ênfase na cultura e nos hábitos de comportamento do cliente.

Saúde: processo humano contínuo que implica movimento progressivo da personalidade e outros processos humanos contínuo na direção de um viver pessoal e comunitário criativo, construtivo e produtivo.

Enfermagem: processo terapêutico interpessoal que “funciona cooperativamente com outros processos humanos que tornam a saúde possível para aos indivíduos nas comunidades.”.



1955 TEORIA: A NATUREZA DA ENFERMAGEM
Teórica: Virginia Henderson



Propósito: ajudar ao cliente a obter independência tão rapidamente quanto possível.

Tópicos dos componentes:

Pessoa: individuo que necessita de assistência para obter a saúde e a independência ou uma morte tranqüila. A mente e o corpo são inseparáveis.

Ambiente: todas as condições externas e influencias que afetam a vida e o desenvolvimento.

Saúde: equalizada com a independência, vista em termos da habilidade do cliente em realizar os 14 componentes de enfermagem sem ajuda: respiração, alimentação, hidratação, manutenção do conforto, sono, repouso, vestimenta, manutenção da temperatura corporal, garantia da segurança, comunicação, valoração, trabalho, recreação e desenvolvimento continuado.

Enfermagem: ajuda e apóia o individuo nas atividades da vida e na obtenção
da independência.

1960 TEORIA: ABORDAGEM DA ENFERMAGEM CENTRADA NO PACIENTE
Teórica: Faye Glenn Abdellah


Propósito: Prestar cuidado de enfermagem ao individuo como um todo.

Tópicos dos componentes:

Pessoa – A receptora dos cuidados de enfermagem que tem necessidades físicas, emocionais e sociológicas que podem estar explicitas ou encobertas.

Ambiente – Não está claramente definido. Alguma discussão indica que osclientes interagem com o ambiente deles, do qual a enfermagem é parte.

Saúde – implicitamente definida como um estado quando o individuo não possui necessidades desatendidas ou comprometimentos previsíveis ou reais.

Enfermagem – Agrupada amplamente em “21 problemas de enfermagem“ os quais giram em torno das necessidades de higiene, conforto, atividade, repouso, segurança, oxigênio, nutrição, eliminação, hidratação, promoção da saúde física e emocional. Relacionamento inter-pessoais, e desenvolvimento da autoconsciência. O cuidado de enfermagem é realizar em alguma coisa para um individuo.

1964 TEORIA: ENFERMAGEM CLINICA-A ARTE DA AJUDA
Teórica: Ernestine Wiedenbach


Propósito: Ajudar aos indivíduos na superação dos obstáculos que impedem o atendimento das necessidades de cuidado de saúde.

Tópicos dos componentes:

Pessoa: qualquer individuo que está recebendo ajuda (cuidado, orientações, instruções ) de um membro da profissão de saúde ou de um trabalhador do campo da saúde.

Ambiente: Não abordado especificamente.

Saúde: Conceito de enfermagem, cliente e necessidade de ajuda e suas relações implicam aspectos relacionados à saúde no relacionamento enfermeira cliente ( Marriner- Tomey & Alligood, 1998 ).

Enfermagem: O enfermeiro é um ser humano funcional que age, pensa, e sente. Todas as ações, pensamentos e sentimentos estão subjacentes ao que o enfermeiro faz.


1980 TEORIA: O SISTEMA COMPORTAMENTAL COMO MODELO PARA A ENFERMAGEM
Teórica: Dorothy E. Johnson


Propósito: Reduzir o estresse, de modo que o cliente possa se recuperar o mais rapidamente possível.

Tópicos dos componentes:

Pessoa: Um sistema de partes interdependentes com formas de comportamentos padronizadas, repetitivas e propositivas.

Ambiente: Todas as forças que afetam a pessoa e que influenciam o sistema de comportamento.

Saúde: Enfoque sobre a pessoa, não sobre a doença. A saúde é um estado dinâmico influenciado por fatores, biológicos, psicológicos e sociais.

Enfermagem: Promoção do sistema comportamental, do equilíbrio e da estabilidade. Uma arte e uma ciência que presta ajudam externa antes e durante os distúrbios do sistema de equilíbrio.

TEORIA HOMEOSTÁTICA

Em 1961, Wanda McDowell apresentou o relacionamento entre enfermagem e homeostasia, concebendo, em conseqüência, um sintoma para a administração do cuidado do paciente.

De acordo com esta teoria, o paciente comunica continuamente informações sobre ele e suas condições. A enfermagem colhe estas informações por meio de sua observação e capacidade de comunicação.

Assim, ela funciona como um monitor. Contudo, há três níveis de atuação deste monitor, cada um refletindo um grau diferente de complexidade e combinação de papéis.
Uma vez que a enfermeira tenha informações sobre o seu paciente, ela pode proceder de várias maneiras em relação a estas mesmas informações:

1º. Pode simplesmente passar a informação verbalmente ou por escrito;

2º. Pode ir mais além e comparar a informação que obteve do paciente (isto é, sua condição atual) com o ideal ou estado ótimo para ele. E assim ele procura
estabelecer a divergência entre o normal e o patológico.

3º. Pode ir adiante e chegar a reconhecer a discrepância entre o estado atual do paciente e o normal, e inicia uma ação para diminuir ou atuar na diferença entre o estado atual e o desejado.

EXEMPLO:

O enfermeiro verifica a pressão de um paciente e encontra 100mmHg/60mmHg. Se ele atuar no 1º nível, ele somente anota na papeleta do paciente e talvez informe ao seu superior sobre essa pressão.

Contudo, ele pode verificar que, na admissão, este paciente tinha uma pressão de 150mmHg/100mmHg; recordando seus conhecimentos sobre pressão arterial para um paciente com a idade e a condição daquele em estudo, pode verificar e comparar a pressão obtida no momento com a anterior.

Ele então reconhece a discrepância entre os dados e comunica a anormalidade ao médico. Dessa maneira, está atuando no 2º nível, onde ele é não só monitor da informação, mas comparador de um sistema;

se além de simples anotação ele também faz com que o paciente permaneça no leito, coloca suas pernas a nível mais elevado e continua verificando a sua pressão a cada 15 minutos, ele atuará à altura do 3º nível, um verdadeiro nível profissional de enfermagem. Ele aqui estará funcionando tanto como monitor como comparador e regulador das condições do paciente.

TEORIA HOLÍSTICA



Em 1967 apareceram os primeiros trabalhos de Myra E. Levine, onde ela desenvolve a teoria holística de enfermagem. Em linhas gerais, a autora vê o homem como um “todo” dinâmico, em constante interação com o ambiente dinâmico.

Ela explica os sistemas de resposta do homem ao meio ambiente e considera a enfermagem uma conservadora das energias do paciente, pela avaliação daquelas respostas, atuando de maneira a alterar o ambiente. Situa o enfermeiro como uma extensão de sistema percentual do ser humano, quando nele houver uma lesão.


ADAPTAÇÃO DO HOMEM A 4 NÍVEIS DE RESPOSTA DO ORGANISMO, fisiologicamente determinadas para permitir que o homem viva com seu ambiente interno e externo.

Resposta ao medo = é instantânea; é o preparo do organismo para a luta, seja o inimigo conhecido ou desconhecido.

Resposta inflamatória = é uma concentração de energia sistematizada para excluir ou remover um material estranho ao organismo, seja este irritante ou patogênico.

Resposta ao “stress” = é uma resposta a longo prazo. É orgânica, caracterizada por alterações e manifestada por uma síndrome que consiste de mudanças induzidas não-especificas dentro de um sistema biológico.

Resposta sensorial = nós percebemos o mundo pelos 5 sentidos.

EXEMPLO:
O andar é uma integração de todo o organismo no equilíbrio gravitacional, por meio de sistemas de alavancas, metabolismos, etc. Esta integridade é conseguida pela adaptação do homem a 4 níveis de resposta do organismo, fisiologicamente determinadas para permitir que o homem viva com seu ambiente interno e externo.

TEORIA DE IMOGENES KING


King apresentou em 1968 os conceitos básicos de sua teoria, que objetiva estabelecer uma relação interpessoal, intergrupal e social para alcançar os objetivos de saúde ou ajustamento aos problemas de saúde do indivíduo (GEORGE, 2000).

Para King a Enfermagem é um processo de ação, reação, interação e transação entre indivíduos e grupos num sistema social (SANTOS, 1985).

A percepção é um conceito fundamental neste processo, levando às interações Enfermeiro/cliente/médico, sendo função específica do Enfermeiro assistir os indivíduos com problemas de saúde ou ajusta-los nas interferências em seus estados de saúde (GEORGE, 2000)

TEORIA SINERGÍSTICA

Dagmar E. Brodt apresentou sua teoria em 1969. A confortante mistura de conhecimentos e habilidades que protegem um paciente de sua fraqueza e mobilizam suas forças para a recuperação são os resultados das ações sinergísticas da enfermagem.

Ela determinou em sua teoria 6 dimensões da ação de enfermagem:

1ª. A prevenção das defesas do corpo;

2ª. A prevenção de complicações;

3ª. O restabelecimento do relacionamento do paciente com o mundo exterior.

4ª. A detecção de mudanças no sistema regulador do organismo.

5ª. A implementação da terapêutica prescrita pelo medico e outras atividades do diagnóstico.

6ª. A provisão de confortos.

EXEMPLO:
Dar liquido com freqüência ao paciente para evitar náuseas e desidratação, mais a manutenção de um ambiente adequado para repouso, e diminuir a apreensão com a presença do enfermeiro, são eficientes no cuidado a determinado problema, porem, se somente forem dados líquidos para beber, o cuidado será insuficiente, porque o paciente continuará com náuseas e não poderá descansar.


CONNANT descreveu a complexidade da prática da enfermagem e o conhecimento que requer para uma execução.Esta complexidade é maior ainda quando elementos do processo de enfermagem estão superpostos ao resultado sinergístico da ação de enfermagem.

Elementos do ciclo do processo de enfermagem

- Avaliação das respostas do paciente a sua doença em termos de conhecimento científico de todos os campos relevantes da ciência.

- Planejamento de métodos dinâmicos de ação para atender a estas respostas, isto inclui ações autônomos de enfermagem, bem como ações prescritas pelo médico.

- Implementação de planos dinâmicos inter-relacionados e simultâneos. O levantamento das respostas dos pacientes para as ações prévias de enfermagem.

- Continuidade do processo visando ao bem estar do paciente e um ciclo para a sua recuperação.


TEORIA DA ADAPTAÇÃO


Foi publicada em 1970 por Sister Callista Roy. Esta teoria tem por fundamento: o homem é o recipiente do cuidado de enfermagem; do nascimento à morte ele passa pou um continuum saúde-doença, ele interage com o ambiente em mudança continua, o que exige adaptação do homem agindo no continuum saúde-doença.

A adaptação compreende todas as formas conscientes e inconscientes de ajustamento às condições do ambiente (passado, presente e futuro) que o homem confronta.
As respostas dos indivíduos são resultantes do estimulo que o individuo confronta, imediatamente.

Os estímulos são de três tipos:

1.Estimulo focal – relacionado com as necessidades básicas

2.Estimulo contextual – relacionado com o ambiente

3.Estimulo residual – relacionado com as funções de cada individuo, ou seja, inclui os padrões do paciente e seus mecanismos de como enfrentar situações novas.


EXEMPLO:
Quando um estimulo provocador é dor, a enfermeira pode baixar a intensidade do estimulo, que é um estimulo focal, através da administração de um analgésico, facilitando a adaptação.

Quando o estimulo provocador é um tratamento doloroso e indesejável, a enfermeira pode facilitar o nível de adaptação do paciente pela mudança do estimulo contextual, isto é, da situação, dando instruções ou informações ao paciente, encorajando-o a participar do tratamento de alguma forma.

Quando, o estimulo provocador é o repouso por longo período, a enfermeira pode facilitar o nível de adaptação pela mudança de estimulo residual, isto é, os fatores de atitude, tais como providenciar que o paciente tenha oportunidade de se tornar independente de alguma maneira.


TEORIA DE MARTHA ROGERS



É uma teoria de nível III, dedutiva (parte do geral para o particular), substantiva (usa modelos de abrangência universal) e preditiva (descreve, especifica e prediz o fenômeno). Utiliza a linguagem geral, cientifica e simbólica.

Rogers acreditava que o conhecimento do passado constitui um fundamento necessário para a compreensão atual da enfermagem e para a evolução das teorias e princípios que devem orientar a prática da enfermagem.

A sua teoria apresenta conceitos sobre o homem, sobre a enfermagem como ciência e como prática, apresenta postulados para fundamentar o sistema teórico (conceitual) de enfermagem, aborda o desenvolvimento de um esboço para um sistema abstrato da enfermagem. Sendo o ente de sua teoria o homem como um todo (biológico, psicológico, sócio-cultural e espiritual).

Os pressupostos que dão suporte à estrutura conceitual de Rogers sobre o ser humano são:
1º “O homem é um todo unificado, possuindo sua própria integridade e manifestando características que são mais do que diferentes da soma de suas partes”;
2º “Homem e ambiente estão continuamente trocando matéria e energia um como outro”;
3º “O processo da vida evolui irreversivel e unidirecional ao longo do continuo tempo-espaço”;

4º “Padrões e organização identificam o homem e refletem sua unidade inovadora”;
5º “O homem: perceptível, ser presente”;
6º “O homem é caracterizado pela capacidade de abstração e imaginação, linguagem e pensamento, sensação e emoção”.

ENFERMAGEM
É uma ciência e uma arte. A ciência da enfermagem deseja proporcionar um corpo de conhecimentos abstratos, resultantes de pesquisas cientificas e análises lógicas, desejando ser capaz de transferir esses conhecimentos para a prática.

Nesta ciência empírica o propósito é descrever e explicar o fenômeno central de seu interesse (o homem, individuo ou grupo), cabendo à enfermagem desenvolver atividades para a manutenção e promoção da saúde, bem como para a prevenção de doenças, sendo de sua responsabilidade o diagnóstico e a intervenção de enfermagem.

Seu objetivo é assistir as pessoas para atingirem seu potencial máximo de saúde. A prática da enfermagem procura promover a interação sincrônica entre o homem e o ambiente. A enfermagem está se dirigindo a uma nova era: a do preenchimento das necessidades humanas.

ENFERMEIRO
E um agente de mudanças: através das atividades da enfermagem ela visa encontrar relações entre o homem e o ambiente, no processo vital. Visa incorporar novos conhecimentos e processo instrucional para encontrar uma maneira de ação. O enfermeiro de amanhã será diferente do de hoje, e o de hoje é diferente do de anos passados.

Os novos horizontes da enfermagem exigem do profissional responsabilidade de elaboração das bases cientificas desta ciência em desenvolvimento. O enfermeiro deve estar motivado para acompanhar os conhecimentos e para aplicá-los, bem como para realizar investigações e pesquisas.

TEORIA DO AUTO-CUIDADO (DOROTHEA E. OREM)


A teoria de Orem tem como premissa básica, a crença de que o ser humano tem habilidades próprias para promover o cuidado de si mesmo, e que pode se beneficiar com o cuidado da equipe de enfermagem quando apresentar incapacidade de realizar as atividades ocasionado pela falta de saúde.

É constituída por três teorias: 1) teoria de autocuidado; 2) teoria do déficit de autocuidado; 3) teoria do sistema de enfermagem.

1) Teoria de autocuidado possibilidade de prevenção dos fatores de risco para doenças através de ações de saúde. Essas ações de saúde são atividades executadas por indivíduos, os quais são orientados pelo enfermeiro em seu próprio beneficio para manutenção da vida, saúde e bem estar.

2) Teoria do déficit de autocuidado quando a enfermagem passa a ser uma exigência a partir das necessidades de um adulto, e quando o mesmo acha-se incapacitado ou limitado para prover autocuidado contínuo e eficaz. São cinco os métodos de ajuda:

agir ou fazer para o outro;

guiar o outro;

apoiar o outro (físico ou psicologicamente);

proporcionar um ambiente que promova o desenvolvimento pessoal, quando a tornar-se capaz de satisfazer demandas futuras ou atuais de ação;

ensinar o outro.

3) Teoria do sistema de enfermagem descreve as responsabilidades de enfermagem, os papeis da enfermeira e do paciente, os fundamentos racionais para o relacionamento enfermeira-paciente e os tipos de ações necessárias para dar conta das necessidades do paciente. São três as classificações de sistemas:

Sistema de enfermagem totalmente compensatório – o individuo é incapaz de empenhar-se nas ações de autocuidado. O enfermeiro, através de suas ações, vai atuar na ação limitada do paciente conseguindo o autocuidado do mesmo, compensando sua incapacidade para a atividade de autocuidado através do apoio e da proteção ao paciente.

Sistema de enfermagem parcialmente compensatório – representado por uma situação em que, tanto o enfermeiro, quando o paciente, executam medidas ou outras ações de cuidado que envolvem tarefas de manipulação ou de locomoção.

Através de sua ação, o enfermeiro efetiva algumas medidas de autocuidado pelo paciente, compensa suas limitações de autocuidado atendendo o paciente conforme o exigido.

Sistema de enfermagem de apoio-educação - o individuo consegue executar, ou pode e deve aprender a executar medidas de autocuidado terapêutico, regula o exercício e desenvolvimento de suas atividades de autocuidado, e o enfermeiro vai promover esse individuo a um agente capaz de se auto-cuidar.


O processo de enfermagem proposto por Orem compreende três passos:

Passo 1 – fase de diagnóstico e prescrição, que determina as necessidades ou não de cuidados de enfermagem. Coleta de dados.

Passo 2 – é a fase do planejamento dos sistemas de enfermagem, como do planejamento da execução dos atos do enfermeiro. O enfermeiro cria um sistema que seja totalmente compensatório ou de apoio-educação.

Passo 3 – inclui a evolução, onde, juntos, paciente e enfermeiro, realizam a avaliação. A evolução é um processo contínuo, e é fundamental que o enfermeiro e o paciente avaliem quaisquer modificações nos dados que afetariam o déficit de autocuidado, o agente de autocuidado e o sistema de enfermagem.


Para Orem o homem é uma “unidade funcionando biológica, simbológica e socialmente”. O funcionamento do homem está ligado ao seu ambiente e juntos, homem e ambiente, formam um todo integrado funcional ou sistema (SANTOS, 1985).

A condição que, justifica a existência da Enfermagem para o indivíduo adulto é a ausência da capacidade de manter continuamente aquela quantidade e qualidade de auto-cuidado que é terapêutico na manutenção da vida e saúde, na recuperação após a doença ou dano, ou na maneira de enfrentar seus efeitos (FOSTER, BENNETT, 2000).

A condição da existência de Enfermagem para a criança é a inabilidade dos pais e responsáveis, em manter continuamente para a criança aquela quantidade e qualidade de cuidado que é terapêutica (FOSTER, BENNETT, 2000).


TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS


Esta teoria desenvolvida por WANDA DE AGUIAR HORTA, tem como espelho a teoria da motivação humana de MASLOW, que fundamenta nas necessidades humanas básicas.

A teoria se apóia e engloba leis gerais que regem os fenômenos universais tais como:

A lei do equilíbrio (homeostase ou homeodinâmica): todo o universo se mantém por processos de equilíbrio dinâmico entre os seres vivos.

A lei da adaptação: todos os seres do universo interagem com o seu meio externo buscando sempre formas de ajustamento para se manterem em equilíbrio;

A lei do holismo: o universo é um todo, o ser humano é um todo a célula é um todo esse todo não é mera soma das partes constituintes de cada ser.

O ser humano é parte integrante do universo dinâmico e, como tal sujeito a todas as leis que o regem no tempo e no espaço. (HORTA, 1979).
A dinâmica do universo provoca mudanças que o levam a estados de equilíbrio e desequilíbrio no tempo e no espaço. (SANTOS, 1985).
O conhecimento do ser humano a respeito do atendimento de suas necessidades é limitado por seu próprio saber, exigindo por isto, o auxílio de profissional habilitado. (SANTOS 1985).

Para HORTA, “a Enfermagem como parte integrante da equipe de saúde: Implementa estados de equilíbrio; Previne estados de desequilíbrio e reverte desequilíbrios em equilíbrio pela assistência ao ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e Procura sempre reconduzi-lo à situação de equilíbrio dinâmico no tempo e espaço” (HORTA, 1979).

A enfermagem é um serviço prestado ao ser humano

O ser humano é parte integrante do universo dinâmico e como tal sujeito a todas as leis que regem, no tempo e no espaço O ser humano está em constante interação com o universo, dando e recebendo energia;

A dinâmica do universo provoca mudanças que o leva a estudos de equilíbrio e desequilíbrio no tempo e no espaço;
O ser humano por suas características é também agente de mudanças.

A enfermagem é parte integrante da equipe de saúde

Como parte integrante da equipe de saúde a enfermagem mantém o equilíbrio dinâmico previne desequilíbrios e reverte desequilíbrios em equilíbrio do ser humano, no tempo.

O ser humano tem necessidades básicas que precisam ser atendidas para seu completo bem estar.

O conhecimento do ser humano a respeito do atendimento de suas necessidades é limitado por seu próprio saber, exigindo, por isto, o auxilio de profissional habilitado.

Em estados de desequilíbrio esta assistência se faz mais necessária.
Todos os conhecimentos e técnicas acumuladas sobre a enfermagem dizem respeito ao cuidado do ser humano, isto é como atende-lo em suas necessidades básicas.

Desta teoria decorrem conceitos, proposições e princípios que fundamentam a ciência de enfermagem.

O 1º conceito que se impõe é o de enfermagem: Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas. De torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do auto-cuidado, de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais.

Assistir em enfermagem é: fazer pelo ser humano aquilo que não pode fazer por si mesmo;
Ajudar ou auxiliar: quando parcialmente impossibilitado de se auto-cuidar;

Orientar ou ensinar: supervisionar e encaminhar a outros profissionais.

As funções do enfermeiro podem ser consideradas em três ou campos de ação distintos.

Área especifica: assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e torna-lo independente desta assistência, quando, pelo ensino do auto-cuidado.
Áreas de interdependência ou de colaboração: a sua atividade na equipe de saúde nos aspectos de manutenção.

Área social: dentro de sua atuação como um profissional a serviço da sociedade: função de pesquisa, ensino, administração, responsabilidade legal de participação na associação de classe.

Segundo MASLOW, o homem é motivado por necessidades organizadas numa hierarquia de relativa prepotência. Isto quer significar que uma necessidade de ordem superior surge somente quando a de ordem inferior foi relativamente satisfeita. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.



Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritos na pirâmide.
• necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;

• necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;

• necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;

• necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;

• necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!".

É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade " temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais".


web sites

urrent Nursing. (n.d.). Nursing theories: Levine’s four conservation principles. Retrieved from http://currentnursing.com/nursing_theory/Levin_four_conservation_principles.htm on July 2009.
http://nursingtheories.blogspot.com/2009/07/martha-rogers.html
www.google.com.br